Por conta da imaturidade imunológica da barreira intestinal, a infância é o período mais susceptível ao desenvolvimento de alergias. Uma reação adversa a um alimento pode abranger ampla cascata de eventos que ocorrem após a ingestão.⁣

A conduta nutricional predominante para prevenir alergia alimentar, em bebês de alto risco com condições genéticas para doenças alérgicas como dermatite atópica, asma ou rinite alérgica, sempre foi retardar a introdução de alimentos potencialmente alergênicos.⁣

👉 Cerca de 90% das alergias alimentares em pediatria são provocadas por apenas oito alergênicos: proteínas do leite de vaca, soja, ovo, peixe, marisco, amendoim, frutos secos e trigo.⁣

Além de retardar a introdução desses alimentos, pode-se incluir, na alimentação, componentes imunomoduladores com efeito protetor contra o desenvolvimento de alergia, tais como ácidos graxos ômega-3, vitamina C, betacaroteno, alfatocoferol, selênio e zinco, capazes de neutralizar o efeito deletério do estresse oxidativo presente na inflamação alérgica e reduzir o dano tecidual.⁣

Onde se encontra esses componentes? Vegetais de folhas verdes, frutas cítricas, cenoura, abóbora, brócolis, espinafre, gema de ovo, etc.⁣


Fonte: https://www.revistanutrionline.com/2019/09/04/conduta-dietoterapica-quanto-a-alergia-alimentar-na-infancia/

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